sexta-feira, 9 de maio de 2008

A mãe do Blog


O Blog D´Aldeia vem cumprimentar você, mamãe, pelo dia que se aproxima. Eu não sei se alguma mãe lê este blog, mas isso não tem problema. Há alguém lendo e este leitor veio ao mundo de algum jeito. Mas quem seria mãe do Blog?
Eu vim pensando hoje no que (ou quem) poderia assumir tal fruto cibernético. Seria a mãe deste blog a grande rede mundial de computadores, mantenedora deste espaço virtual de comunicação? Ou talvez o progenitor fosse a memória deste pobre editor sul-americano e rubro-negro? Sei não. Alguma coisa na mãe precisa ser ativada para dar origem ao bebê, conforme a biologia explica. Há de haver um embrião, uma gênese movida pela fecundação, uma sementinha. E não precisa ser nada romântico, o blog não viria ao mundo após algum tempo maturando numa cabeça com alguns neurotransmissores apaixonados que se amaram após um jantar à luz de velas num chique restaurante próximo ao cerebelo. Aliás, filho nenhum precisa ter este endeusamento do ato que lhe de gerou, biologicamente falando, como verdade. Já dizia um professor meu da faculdade que você pode ser fruto da mais insana trepada já realizada pela sua mãe. Seus pais poderiam estar loucos, bêbados, perdidos na noite e, quem sabe, até lamentaram inicialmente a notícia de que seriam pais. Mas tá bom! Sem mais detalhes, vamos guardar uma coisa mais lúdica.
Voltemos à mãe do blog. Acho que já sei! Quem pariu o blog foi a belíssima e aconchegante São Pedro da Aldeia. Ela que possibilitou e inspirou a criação deste conteúdo, foi lá que ele realmente nasceu. E a sementinha foi uma risada solitária num ônibus cheio na volta do trabalho. A partir daquele dia, quando tive até vergonha de estar rindo sozinho, percebi esta vontade danada de fazer piada de tudo, no bom sentido, é claro. Esta semente encontrou um terreno aterrado – São Pedro quase não tem mais salina – e fértil para cultivar bom-humor com fartura. E eu, o editor e papai babão, alimentei-o, apresentei-lhe o mundo virtual, ensinei-o a escrever, além de apresentar vários coleguinhas conterrâneos e estrangeiros. Ele aprendeu, gostou e já nasceu sorrindo.

Feliz Dia das Mães!!!