sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Opinião
É fato que este Blog utiliza uma forma irreverente, sarcástica e, até mesmo, maliciosa de lidar com as situações aqui descritas. Várias dessas passagens são meramente fictícias ou, em sua maioria, verídicas, porém, curiosas. A graça deste veículo está exatamante no trato caricato das situações e dos integrantes de um grupo de amigos aldeenses, que pouco se vêem, e adoraram poder contar com que esta nova forma de comunicação, que informa e diverte, em proporções parelhas. E que talvez não haviam percebido o quanto engraçados são alguns episódios vividos.
O material aqui publicado, desde a época do Diário, sempre foi muito elogiado. Causou um agradável burburinho e uma expectativa de cada um de vocês por cada nova matéria. Personagens nasceram, outros foram descobertos. Alguns ainda estão por vir.
Ainda como Diário, com o imediato retorno do público leitor, era notável uma vocação expansiva do material publicado. A transformação em um blog veio ao encontro dessa característica potencial e foi uma questão de tempo. Assim, novos textos poderiam ser incluídos de forma avulsa, a atualização seria mais frequente, tendo em vista que não haveria a necessidade de "fechar" cada edição. Além de tudo isso, a interatividade é muito mais evidente neste formato em blog, através de enquetes e comentários que podem ser preenchidos por vocês.
Mas...
Um blog traz maior exposição. Os episódios da galera citada aqui ganharam maior cobertura e maior impacto. Algumas histórias podem ser mal interpretadas por novos visitantes e curiosos que visitem o site e venham a conhecer alguns de nós. Será?
Conforme decisão do Conselho Diretor, O Blog D'Aldeia, após receber críticas neste sentido, decidiu retirar os posts até aqui. É importante ressaltar que o Blog D'Aldeia não tem por fim ridicularizar ou causar má reputação das pessoas neles citadas, tratando-se, sobretudo, de uma brincadeira direcionada a nós mesmos, como uma auto-sátira. A redação do blog preza pela integridade moral de cada um dos nossos personagens e a iniciativa de retirar os posts não se deu a fim de preservá-los, pois não acreditamos que o nosso conteúdo possa denegrir a imagem pessoal, mas como respeito à opinião de nossos leitores. Para resolver essa pendenga de forma democrática, a direção do Blog D'Aldeia formulou a enquete ao lado, e manterá este espaço em branco até que se obtenha um resultado favorável ou não à continuidade deste formato. Não interessa à direção deste informativo a insatisfação de qualquer um de vocês, que são os protagonistas de toda a nossa história até aqui.
Atenciosamente,
O Editor.
sábado, 20 de outubro de 2007
Persona da Vez: Mono Ho Tsi Kung
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Niver do Editor
Rá-Ti-Bum! Dá Aghora, Dá Aghora, Dá Aghora!
Para reunir seus amigos e família no primeiro e ensolarado domingo do mês de setembro, o belo Dá Aghora conseguiu uma casa emprestada, dentre as muitas promovidas em seus milionários leilões, no Cosme Velho, lugar de nome bem sugestivo para quem comemorava 27 anos, e organizou, com a ajuda da família, um grande churrasco. Muita gente compareceu, entre aldeenses de Niterói, do Rio, de Cabo Frio e até da saudosa São Pedro. Sob a batuta do grande churrascaminhoneiro Zezé Dá Aghora e seus exponenciais “heins”, aliado a um tempero que não deve em Nádia ao melhor churrasquinho gaúcho, a galera comeu e bebeu à beça, e ficou até o sol raiar ao pé do cristo. É claro que a festa também não teria sido Nádia sem a contribuição das mulheres da vida de Rodrigo, Lady Diana e Bianca Cara de Carranca, e do incansável Valerinho “Cusack”. Uma pena só a piscina não estar na melhores condições depois que o sol deu as caras, o que não impediu que Rodolfôfo, o homem-cloro, deixasse de dar o seu mergulho trajando uma micro-sunga que não permitiria qualquer fração de excitação sexual sem que o bilau ficasse à mostra. A piscina estava tão turva que o excesso de cloro reagia com as flatulências de Rodolfôfo e produzia borbulhas mal-cheirosas por toda a extensão da borda. Mas o maior destaque do churrasco ficou mesmo com a lingüiça de Zezé, vigorosamente disputada pelos presentes no churrasco e séria candidata a uma das sete maravilhas culinárias do mundo moderno.
Encontros inesperados
Quem esperava encontrar Maicom -pra que apelido? -, Caixa de Gordura, Bala Juquinha, Tavinho Grampola, os sobreviventes da gripe aviária Codorna e Garça, Tanque de Guerra, Presuntinho e Aline Zapp num mesmo churrasco? Esta reunião-fenômeno é muito rara e, segundo o mapa astrológico do Diário D´Aldeia, só acontecerá novamente num futuro casamento de Dá Aghora, ainda sem data. E, por falar em casório, quem vinha de um, ainda bêbados, era a dupla SuperLéo e Dudu Joanete, além de Juliana Doida e suas “doidetes”, que trouxeram na bagagem, além da ressaca, as histórias e as fotos da noite anterior. O churrasco só acabou quando os “Joselitos” de plantão, liderados por Diego Ralé e o próprio aniversariante, começaram a jogar todo mundo na piscina. Dudu fugiu até o último minuto, mas Rodrigo, que preparou uma verdadeira tropa de elite para cercar o joanete foragido, queria se deliciar vendo seu maior rival nos campos ter de voltar encharcado para casa. Para não ser agarrado pelos “caveiras”, Joanete preferiu mergulhar voluntariamente de cabeça, molhando todos que estavam em volta da piscina. Antes da acabar a farra, os sócios Dá Aghora e Caixa de Gordura ensaiaram um forró pé-de-serra molhado (foto) que, apesar da empolgação, atraiu poucos adeptos, espantados com tão esdrúxula cena.