sexta-feira, 27 de abril de 2012

Rumo à Vitória!




Ponham as sobrancelhas de molho! O último sábado de abril de 2012 é dia de casamento à beira mar, com a benção de Iemanjá e nosso pescador predileto, São Pedro. Ah, esqueci de Judas, é claro, pois a festa será lá onde ele perdeu as botas, num canto do Espírito Santo. Minha Nossa Senhora! Quer mais abençoado que isso?

Uma festa, aliás, que tem revirado a cabeça e o guarda-roupa dos nossos convidados, já que o casal moderninho decidiu deixar de lado todo o gueri gueri de formalidades que enfeitam os últimos capítulos de novela e farão uma cerimônia com uma pitada havaiapixaba, com sons de ukuleles, areia nas “canela”, tatuís dançarinos de ula-ula e pouca roupa. Os amigos fariseus, acostumados a usar aquele terninho manjado e gravata cor sim cor não, perguntam-se intrigados, a la Noel, com que roupa vão pro samba na praia. 
Monocelha fez questão de mostrar
qual a roupa  vai usar na cerimônia


Quem diria, hein, Tchelo? Rumo ao derradeiro SIM. O cara que iniciou sua carreia de latin lover ainda adolescente, na noite da Aldeia, mais precisamente, na Parra. Foi “ali no beco” que começou, bem devagar, devagarinho, a ser conhecido como o grande Martinho. Pioneiro nos atributos de mocinho, o cara já tinha fio grosso no resto enquanto o rosto da farisada nem sabia o que era gilete. Era uma vantagem: quando dava 10 da noite e o fatídico microfone com voz de carrocinha de cachorro de rua alardeava o fim da matinê funk do SPEC, ele nem precisava mostrar a carteirinha falsificada... Bom garoto.

Arquivo da família
Após quatro anos de reclusão bebendo a água de Campos dos Goytacazes e experimentando as belezas (e derrotas) do quintal da corja dos Garotinho, teve certeza de duas coisas: a primeira era que já não tinha tanto cabelo como no passado e, a segunda, que queria ser engenheiro para construir um muro gigante e esconder Campos do mapa. Foi parar em Niterói, segunda casa dos fariseus, onde aprendeu a bater laje e se especializou na construção de castelos de areia.

Certo dia, “dizia ele estou indo pra Brasília”, passei num concurso e vou andar de asa em asa no planalto central. E foi lá que começou a saga que tem uma capítulo importante na próximo fim de semana em Praia Grande, litoral do ES. Mas acho que faltou falar de alguém: sim, a moça da cabine e do vestido legal, Ana Maria!  

A grande Ana não é desses amores desavisados com os quais pode-se deparar em qualquer esquina, até porque em Brasília esquina não há. É uma moça de grande beleza, enorme simpatia e inteligência gigantesca. Monocelha, em depoimento, revelou a esta redação que não foi fácil encontrá-la. Ana, seu grande amor, concorda. Para ambos, deu muito, mas muito trabalho, começar este relacionamento. Ainda bem, trabalho estressa mas também apaixona.  Eu acho que já vi esse filme.

O quase finado Blog Da Aldeia ainda tem energia (e talvez audiência) para desejar felicidades ao casal! Vou acabar com uns versos  fofos que podem virar música, quem sabe, para o ukulele, cheia de amor pra dar...



Marcelo ama Ana
A Marcelo Ana
Marcelo Ana ama
A Ana Marcelo
Amar Celo Ana
Ana amar Celo 



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